Zezeca Perone chamava-se José de Ribamar Santos. O apelido PERONE surgiu por conta do hábito que ele tinha de consertar bolas de futebol, furadas. Em um jogo, a bola caíra no quintal do vizinho e este a cortou, dividindo-a ao meio. Ele afirmou que ia conserta a bola e os amigos duvidaram dele, tendo um deles dito: - Tu não és super-homem!. Zezeca, então, consertou a bola e passou a ser chamado de super-homem, forma que foi abreviada para PERONE. Mas foi o talento de violonista que o destacou em Arari-MA, e lhe rendeu a homenagem de ceder o nome para um instituto arariense: o Instituto Zezeca Perone. Tocava violão em igreja e em grupo musical. Foi criado por dona Teodora, e não se tem os nomes completos dos seus pais biológicos. Zezeca faleceu precocemente, em consequência de uma paralisia infrantil que se agravara de modo fatal, e não deixou descendentes. A falta de recursos financeiros também o impediu de ter acesso a tratamentos médicos mais avançados. (Texto de Hilton Mendonça).
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